Ministro Alexandre Silveira em solenidade na B3
Foto: Ricardo Botelho/MME
Exploração

SILVEIRA: USO DOS RECURSOS DO PETRÓLEO PARA REDUZIR CONTA DE ENERGIA

Ministro de Minas e Energia participou do leilão de cerca de 37,5 milhões de barris de petróleo da União em 2025, que arrecadou o valor recorde de R$ 17 bilhões

REDAÇÃO
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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou, nesta quarta-feira (31) durante o leilão promovido pela Pré-Sal Petróleo (PPSA), que é preciso garantir mais produção e capacidade nacional de petróleo para reduzir a dependência de importações e garantir os recursos necessários para o financiamento da transição energética. O certame teve recorde de arrecadação para o período: R$ 17 bilhões na venda de cerca de 37,5 milhões de barris de petróleo da União nos campos de Mero e Búzios em 2025. “Não podemos abrir mão desses recursos. Eles serão usados para a melhoria da qualidade de vida da nossa população. O dinheiro do petróleo vai para o fundo social, para saúde, educação, e deve ir para redução da conta de energia elétrica”, destacou.

Ministro Alexandre Silveira em solenidade na B3

“Se não produzirmos petróleo, outro país venderá para nós. A cadeia de fornecimento de bens e serviços, a siderurgia, a cadeia do aço, estão deixando de produzir aqui e indo para a Guiana. E não é isso que queremos.” Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia

Dados da Agência Internacional de Energia (IEA) apontam que não há uma previsão de deixar a dependência do petróleo totalmente de lado até 2050, no mínimo. Silveira ressaltou que o Brasil possui as maiores reservas ultraprofundas recuperáveis de petróleo do planeta e, além disso, a melhor pluralidade energética mundial, com as hidrelétricas, usinas de biomassa, as fontes de energia limpa e renovável, o etanol, o gás e os biocombustíveis.

Segundo o ministro, a exploração de novos recursos em óleo e gás pode gerar investimentos de cerca de R$ 5 trilhões entre 2031 e 2050. “Mas, se interrompermos os investimentos em exploração e produção, poderemos perder até R$ 4 trilhões em arrecadação nesse horizonte. E não dá para excluir os recursos do petróleo da equação que financia a transição energética”, disse Silveira.

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